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Este documento enfoca os seguintes tópicos:
Notas Relacionadas à Instalação
Amostras de Tecnologia
Problemas Conhecidos
Informações Gerais
Programa de Atualização de Drivers
Internacionalização
Notas do Kernel
Algumas informações sobre o Red Hat Enterprise Linux 5 talvez não apareçam nesta versão das notas de lançamento. Uma versão atualizada das notas de lançamento pode ser encontrada na seguinte URL:
http://www.redhat.com/docs/manuals/enterprise/RHEL-5-manual/index.html
A próxima seção contém informações específicas sobre a instalação do Red Hat Enterprise Linux e do programa de instalação Anaconda.
Para atualizar um Red Hat Enterprise Linux já instalado, use o Red Hat Network para atualizar os pacotes modificados.
Você pode usar o Anaconda realizar uma nova instalação do Red Hat Enterprise Linux 5 ou fazer a atualização da versão atualizada mais recentemente do Red Hat Enterprise Linux 4 ao Red Hat Enterprise Linux 5.
Se você estiver copiando o conteúdo dos CD-ROMs do Red Hat Enterprise Linux 5 (ao se preparar para uma instalação através de rede, por exemplo), copie apenas os CD-ROMs para o sistema operacional. Não copie o CD-ROM Supplementary, ou qualquer um dos CD-ROMs de produtos, pois isto sobrescreverá arquivos necessários para a operação adequada do Anaconda. Estes CD-ROMs devem ser instalados após a instalação do Red Hat Enterprise Linux.
A organização de pacotes de software em variantes específicas por produtos mudou desde versões anteriores do Red Hat Enterprise Linux. O número total de variantes e imagens ISO foi reduzido para dois:
Red Hat Enterprise Linux 5 Server
Red Hat Enterprise Linux 5 Client
As imagens ISO contém pacotes de software para uma série de repositórios opcionais que fornecem funcionalidades adicionais para a distribuição básica, como Virtualization, Clustering ou Cluster Storage. Para maiores informações sobre as variantes de Server e Client, bem como opções disponíveis, por favor consulte http://www.redhat.com/rhel/.
Com conteúdo opcional na mesma árvore ou imagem ISO, é importante evitar a incompatibilidade entre componentes oferecidos para a instalação e aqueles cobertos pela subscrição. Tal incompatibilidade poderia resultar em um aumento na exposição à riscos de erros e vulnerabilidades.
A fim de garantir que os componentes oferecidos estejam sincronizados com a subscrição, o Red Hat Enterprise Linux 5 requer um Número de Instalação (Installation Number) que será usado para configurar o instalador para oferecer o conjunto de pacotes adequado. Este Número de Instalação está incluído na sua subscrição.
Se você pular o passo referente à entrada do Número de Instalação, isto resultará em uma instalação Server ou Desktop. Funcionalidades adicionais podem então ser manualmente adicionadas futuramente. Para maiores informações sobre Números de Instalação, por favor consulte http://www.redhat.com/apps/support/in.html.
O Número de Instalação usado durante o processo de instalação será salvo em /etc/sysconfig/rhn/install-num. Ao registrar junto ao Red Hat Network, este arquivo será consultado pelo rhn_register para determinar automaticamente a quais canais filho o sistema deve ser subscrito.
Uma nova chave de assinatura é usada para assinar os pacotes do Red Hat Enterprise Linux 5. Ao efetuar a primeira atualização de um sistema, um pedido de permissão para instalar esta chave será apresentado.
Chaves de assinatura são distribuídas nos seguintes arquivos:
/etc/pki/rpm-gpg/RPM-GPG-KEY-redhat-release — contém a chave pública para a nova chave de assinatura
/etc/pki/rpm-gpg/RPM-GPG-KEY-redhat-auxiliary — contém a chave pública para uma chave de assinatura auxiliar, atualmente não usada
/etc/pki/rpm-gpg/RPM-GPG-KEY-redhat-former — contém a chave pública para a chave de assinatura do lançamento anterior, usada para versões passadas do Red Hat Enterprise Linux
No Red Hat Enterprise Linux 5, o sistema de controle de sub-versões Subversion contém links para o Berkeley DB 4.3. Se você estiver atualizando a partir do Red Hat Enterprise Linux 4 e quaisquer repositórios do Subversion que usem o Berkeley DB back-end "BDB" (ao invés do "FSFS" back-end baseado puramente em sistemas de arquivos) tenham sido criados no sistema, deve-se adotar cuidado especial para se ter certeza de que os repositórios possam ser acessados após a atualização. O seguinte processo deve ser executado no sistema Red Hat Enterprise Linux 4 antes da atualização para o Red Hat Enterprise Linux 5:
Encerre quaisquer processos que estejam rodando e certifique-se de que nenhum processo pode acessar o repositório (por exemplo, httpd, svnserve, ou quaisquer usuários locais com acesso direto).
Crie um backup do repositório usando o seguinte comando:
svnadmin dump /caminho/para/o/repositório | gzip > repository-backup.gz
Execute o comando svnadmin recover no repositório:
svnadmin recover /caminho/para/o/repositório
Remova quaisquer arquivos de log no repositório:
svnadmin list-unused-dblogs caminho/para/o/repositório | xargs rm -vf
Remova quaisquer arquivos de memória compartilhada restantes no repositório:
rm -f caminho/para/o/repositório/db/__db.0*
Se dispositivos IDE/PATA (Parallel ATA) estiverem configurados em modo "100% Native", alguns BIOSes podem impedir que a instalação do Red Hat Enterprise Linux 5 seja bem-sucedida. Para prevenir, configure o modo dos dispositivos IDE/PATA para "Legacy" no BIOS.
O IBM System z não oferece um console tradicional estilo Unix. Portanto, o Red Hat Enterprise Linux 5 para o IBM System z não suporta a funcionalidade firstboot durante o carregamento inicial do programa.
Para inicializar adequadamente a configuração para o Red Hat Enterprise Linux 5 no IBM System z, execute os seguintes comandos após a instalação:
/usr/bin/setup — fornecido com o pacote setuptool
/usr/bin/rhn_register — fornecido com o pacote rhn-setup
Ao inicializar o Anaconda com o PXE usando o parâmetro ksdevice=bootif, você ainda terá que fornecer a interface de Ethernet a ser usada durante a instalação. Se apenas um dispositivo de Ethernet estiver plugado, use o parâmetro ksdevice=link. Alternativamente, você também pode especificar a interface manualmente.
Funcionalidades de Amostras de Tecnologia não são atualmente suportadas pelos serviços de subscrição do Red Hat Enterprise Linux 5, podem não ser funcionalmente completas, e geralmente não são apropriadas para o uso em ambientes de produção. Entretanto, estas funcionalidades são incluídas como uma conveniência aos clientes.
Os clientes podem achar estas funcionalidades úteis em um ambiente de não-produção. Os clientes também podem fornecer feedback e sugestões de funcionalidades para uma amostra de tecnologia antes que a mesma torne-se totalmente suportada. As erratas serão fornecidas para casos de segurança de alta severidade.
Durante o desenvolvimento de uma uma amostra de tecnologia, componentes adicionais podem também ser disponibilizados ao público para fins de teste. A intenção da Red Hat é oferecer completo suporte à uma amostra de tecnologia em lançamentos subseqüentes.
Esta versão do Red Hat Enterprise Linux 5 inclui alguns componentes da infra-estrutura do Stateless Linux. O Stateless Linux representa uma nova maneira de conceitualizar a forma como um sistema deve ser executado e gerenciado, criado para simplificar a disponibilização e o gerenciamento de grandes quantidades de sistemas fazendo com que estes possam ser facilmente substituídos. Isso é realizado principalmente através do estabelecimento de imagens de sistemas replicadas e gerenciadas através de uma grande quantidade de sistemas Stateless rodando o sistema operacional em modo somente leitura. Por favor consulte /etc/sysconfig/readonly-root para maiores detalhes.
Em seu estado atual de desenvolvimento, os recursos Stateless representam apenas uma parte dos objetivos almejados. Assim sendo, esta função encontra-se em estado de amostra de tecnologia.
A lista a seguir contém as funções iniciais incluídas no Red Hat Enterprise Linux 5:
Execução de uma imagem Stateless através do NFS
Execução de uma imagem Stateless via retorno de laço através do NFS
Execução em iSCSI
É altamente recomendável que aqueles interessados em testar código Stateless leiam o HOWTO em http://fedoraproject.org/wiki/StatelessLinuxHOWTO e inscrevam-se na lista stateless-list@redhat.com.
O GFS2 é um avanço evolucionário baseado no sistema de arquivos GFS. Apesar de ser totalmente operacional, o GFS2 ainda não é considerado pronto para ambientes de produção. O GFS2 deve ter seu status promovido para totalmente suportado em uma atualização subseqüente do Red Hat Enterprise Linux 5. Há também um utilitário de conversão disponível, o gfs2_convert, o qual pode atualizar os metadados de um sistema de arquivos GFS antigo, convertendo-os para um sistema de arquivos GFS2.
O FS-Cache é um recurso local de caching para sistemas de arquivos remotos. O FS-Cache permite que usuários façam o caching de dados do NFS em um disco montado localmente. Para habilitar este recurso, instale o RPM cachefilesd e consulte as instruções no /usr/share/doc/cachefilesd-<versão>/README.
Substitua <versão> pela versão correspondente do pacote cachefilesd instalado.
O Compiz é um gerenciador de janelas baseado no OpenGL. Além do típico gerenciamento de janelas, o compiz também serve como um gerenciador de composição, coordenando e sincronizando a renovação de imagem da área de trabalho para proporcionar uma experiência mais agradável com menos oscilação.
O compiz usa aceleração de hardware 3D para renderizar efeitos como janelas de miniaturas dinâmicas, sombras projetadas de janelas, minimização animada de janelas, e transições entre áreas de trabalho virtuais.
Devido à limitações na arquitetura de renderização atual, o compiz não pode trabalhar corretamente com a renderização direta de aplicativos em OpenGL ou de aplicativos que usem a extensão Xv. Tais aplicativos exibirão problemas de renderização (inofensivos), e por isso o compiz é uma amostra de tecnologia.
No Red Hat Enterprise Linux 5, a capacidade do sistema de arquivos ext3 foi estendida de 8TB para um máximo de 16TB. Esta funcionalidade está sendo incluída em caráter de amostra de tecnologia, e deverá ser totalmente suportada em uma futura versão do Red Hat Enterprise Linux 5.
AIGLX é uma amostra de tecnologia que fornece funcionalidade adicional ao servidor X, o qual é totalmente suportado. Seu objetivo é oferecer efeitos de aceleração GL em uma área de trabalho padrão. O projeto consiste do seguinte:
Um servidor X levemente modificado
Um pacote Mesa atualizado que adiciona suporte a novos protocolos
Ao instalar estes componentes você poderá ter efeitos de aceleração GL em sua área de trabalho com muito poucas mudanças, bem como a possibilidade de habilitar e desabilitar a funcionalidade como desejar, sem precisar substituir o servidor X. O AIGLX também permite que aplicativos GLX remotos usem a aceleração de hardware GLX.
O objetivo do projeto frysk é a criação de uma ferramenta de monitoramento e depuração de sistemas inteligente, distribuída e de alta disponibilidade, que permita que desenvolvedores e administradores de sistemas possam:
Monitorar processos e threads em execução (incluindo eventos de criação e destruição)
Monitorar o uso de primitivas de bloqueio
Revelar bloqueios
Coletar dados
Depurar quaisquer processos através da escolha dos mesmos em uma lista ou permitir que o frysk abra o código fonte em uma janela de edição de código fonte de um processo que esteja travando ou exibindo comportamento inadequado.
No Red Hat Enterprise Linux 5, a interface gráfica de usuário do frysk é uma amostra de tecnologia, entretanto a interface de linha de comando do frysk é totalmente suportada.
O Systemtap oferece uma infraestrutura de software livre (GPL) para simplificar a coleta de informações sobre um sistema operacional Linux em execução. Isto ajuda nos diagnósticos de problemas funcionais ou de desempenho. Com a ajuda do systemtap, desenvolvedores não precisam mais submeter-se à tediosa e perturbadora seqüência de correções, recompilações, instalações e reinicializações que seriam de outra forma necessárias para a coleta de dados.
O Dogtail é uma ferramenta gráfica de testes e um sistema de automação escrito em Python que usa tecnologias de Acessibilidade para comunicar-se com aplicativos da área de trabalho.
O Red Hat Enterprise Linux 5 também traz o suporte aos seguintes idiomas, como amostra de tecnologia:
Assamês
Kannada
Sinhala
Telugo
Para maiores informações sobre como instalar e habilitar o suporte a estes idiomas, consulte a seção de Internacionalização deste documento.
O Anaconda agora pode detectar, criar e instalar em dispositivos dm-multipath. Para habilitar esta funcionalidade, adicione o parâmetro mpath à linha de inicialização do kernel.
Note que o parâmetro mpath pode causar a falha da inicialização caso o número major:minor de um dispositivo mude. Este problema será resolvido em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
O Anaconda agora oferece a possibilidade de instalar em um dispositivo iSCSI. A instalação e a inicialização são totalmente suportadas com o iniciador de hardware QLogic qla4xxx. Entretanto, a capacidade de instalar em um dispositivo iSCSI para o iniciador de software open-iscsi é atualmente considerada uma Amostra de Tecnologia devido aos seguintes problemas:
A instalação em modo texto não completa. Você deve executar uma instalação gráfica, ou uma instalação kickstart automatizada.
Instalações baseadas em mídia não completam. Você deve executar uma instalação em rede.
Dependendo da seqüência de eventos, o Anaconda pode não detectar todos os alvos iSCSI ou LUN. Quando isto ocorre, use o shell do instalador para configurar o armazenamento através de comandos iSCSI.
O daemon do iscsid pode não iniciar corretamente. Tal acontecimento impedirá que o sistema gerencie todos os erros de iSCSI, como problemas de rede, timeouts SCSI/iSCSI, e erros de alvo. Para confirmar que o daemon iscsid está rodando, execute o comando iscsiadm -m session -i e verifique se a linha Internal iscsid Session State: contém um valor (pode ser qualquer valor).
Em certas implementações-alvo iSCSI, o sistema pode pendurar durante o desligamento.
Em certas implementações-alvo iSCSI, o sistema pode pendurar durante a reinicialização. Para evitar isto, desligue o sistema e inicialize novamente (ao invés de reinicializar diretamente de uma sessão).
Não é confiável inicializar a partir de dispositivos iSCSI no IBM System p. Apesar da instalação em um dispositivo iSCSI parecer concluir com sucesso, ela não inicializará adequadamente.
Na primeira inicialização após a instalação, você pode receber erros provenientes do SELinux como os seguintes:
kernel: audit(1169664832.270:4): avc: denied { read } for pid=1964 comm="iscsid"
Para driblar este problema, inicialize o sistema com o parâmetro de kernel enforcing=0. Uma vez que o sistema tenha inicializado adequadamente, use o comando setenforce 1 para restaurar o modo de imposição (enforcing).
Estas limitações serão consertadas em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
Adaptadores de barramento do host usando o driver MegaRAID devem ser configurados para operar em modo de emulação de "Armazenamento em Massa", e não em modo de emulação "I2O". Para fazer isto, execute os seguintes passos:
Inicie o BIOS Set Up Utility do MegaRAID.
Entre no Menu de Configuração de Adaptador.
Em Outras Opções de Adaptador, selecione Emulação e escolha Armazenamento em Massa.
Se o adaptador estiver incorretamente configurado para emulação "I2O", o sistema tentará carregar o driver I2O. Isto falhará, e impedirá que o driver adequado seja carregado.
As versões do Red Hat Enterprise Linux anteriores não tentavam carregar o driver I2O antes do driver MegaRAID. Independentemente disto, o hardware deve sempre ser configurado para modo de emulação "Armazenamento em Massa" quando usado com o Linux.
Quando você instala um convidado completamente virtualizado, configurado para vcpus=2, o convidado completamente virtualizado pode levar tempo demais para inicializar.
Para contornar este problema, destrua o convidado com inicialização lenta, utilizando o comando xm destroy <guest id> e use o comando xm create <guest id> para iniciar o mesmo convidado imediatamente.
O Red Hat Enterprise Linux 5 inclui o openmpi-1.1.1-4.el5 (da distribuição OFED 1.1), o qual, segundo relatos, pode vir a parar completamente de funcionar. Isto acontece após a pilha do openmpi funcionar conforme o esperado durante um período variável.
Para versões atualizadas do openmpi, por favor consulte http://people.redhat.com/dledford/Infiniband/openmpi
A instalação do Windows Server 2003 como convidado em um sistema Red Hat Enterprise Linux 5 completamente virtualizado termina inesperadamente após o término do primeiro estágio da instalação. Quando isto acontece, a janela do console gráfico fecha, e o convidado desaparece da lista de máquinas do Gerenciador de Máquina Virtual, resultando em um erro de Broken pipe.
Esta questão será resolvida numa atualização iminente do Red Hat Enterprise Linux 5. Para driblar este problema, use o seguinte comando no terminal:
xm create /etc/xen/<nome da máquina convidada>
A seguir, abra a máquina virtual.
Ao tentar criar um Windows Server 2003 completamente virtualizado a partir de um CD/DVD, o segundo estágio da instalação do convidado não continuará após a reinicialização.
Para driblar este problema, edite o /etc/xen/<nome da máquina convidada> para adicionar uma entrada adequada para o dispositivo de CD/DVD.
Se uma instalação em um arquivo simples for usada como um dispositivo virtual, a linha disk do /etc/xen/<nome da máquina convidada> deverá ser a seguinte:
disk = [ 'file:/PATH-OF-SIMPLE-FILE,hda,w']
Um DVD-ROM localizado no host como /dev/dvd pode ser disponibilizado no segundo estágio da instalação como hdc através da adição da linha 'phy:/dev/dvd,hdc:cdrom,r'. Desta forma, a linha disk deverá agora ser a seguinte:
disk = [ 'file:/opt/win2003-sp1-20061107,hda,w', 'phy:/dev/dvd,hdc:cdrom,r']
O caminho exato a ser usado para o dispositivo pode variar de acordo com o seu hardware.
O rmmod xennet faz com que o domU trave. Isto é causado por um problema na tabela de permissões da funcionalidade de virtualização. Devido à impossibilidade atual da funcionalidade de virtualização poder lançar operações da tabela de permissões assincronicamente, não é seguro descarregar o módulo xennet em convidados. Nestas situações, tabelas de permissões são usadas para executar comunicação backend-frontend, e não existem garantias de que o backend liberará as referências, levando à uma inevitável perda de memória.
Este problema será resolvido no próximo lançamento intermediário do Red Hat Enterprise Linux 5. No momento, recomendamos que usuários não descarreguem o módulo xennet em convidados.
A saída do ethtool eth0 contém informações incompletas sobre a configuração da placa de Ethernet. Isto acontece apenas em sistemas rodando um kernel virtualizado, uma vez que a funcionalidade de virtualização usa uma configuração de rede onde o dispositivo físico de Ethernet é identificado como peth0. Portanto, o comando correto para obter informações sobre o dispositivo físico de Ethernet é ethtool peth0.
A instalação da funcionalidade de virtualização pode causar um aviso time went backwards em sistemas HP com números de modelo xw9300 e xw9400.
Para contornar este problema em máquinas xw9400, configure o BIOS para habilitar o timer HPET. Note que esta opção não está disponível em máquinas xw9300.
A HP notificará usuários do xw9300 e do xw9400 assim que uma nova imagens de BIOS estiver disponível.
Ao usar o Red Hat Enterprise Linux 5 em uma máquina com o conjunto de chips nVidia CK804 instalado, talvez você receba mensagens de kernel similares às seguintes:
kernel: assign_interrupt_mode Found MSI capability kernel: pcie_portdrv_probe->Dev[005d:10de] has invalid IRQ. Check vendor BIOS
Estas mensagens indicam que certas portas PCI-E não estão requisitando IRQs. Além disso, estas mensagens não afetam a operação da máquina de maneira nenhuma.
Alguns dispositivos Cisco Aironet Wireless impedem que o NetworkManager armazene detalhes de conexões para redes sem-fio que não transmitam um SSID. Isto é causado por uma limitação no firmware de dispositivos Cisco Aironet Wireless.
Laptops que tenham a placa de rede sem-fio Cisco Aironet MPI-350 podem travar ao tentar obter um endereço DHCP durante qualquer instalação por rede que use a porta de Ethernet com fio.
Para contornar este problema, use mídia local para a sua instalação. Alternativamente, você pode desabilitar a placa de rede sem-fio no BIOS do laptop antes da instalação (você pode reabilitar a placa de rede sem fio após o término da instalação).
Atualmente, o system-config-kickstart não suporta a marcação e desmarcação de pacotes. Ao usar o system-config-kickstart, a opção Seleção de Pacotes indica que está desabilitada. Isto é porque o system-config-kickstart usa o yum para coletar informações de grupo mas não pode configurar o yum, para conectar-se ao Red Hat Network.
Este problema está sendo investigado e deverá ser resolvido no próximo lançamento intermediário do Red Hat Enterprise Linux 5. No momento, você precisará atualizar seções de pacotes nos seus arquivos de kickstart manualmente. Ao usar o system-config-kickstart para abrir um arquivo de kickstart, o aplicativo preservará todas as informações de pacotes contidas no arquivo e as gravará novamente quando você salvar.
Sistemas com controladores SATA podem pausar durante o processo de inicialização, exibindo a seguinte mensagem de erro:
ata2: a porta está lenta para responder, por favor seja paciente (port is slow to respond, please be patient)
Depois disso, a seguinte mensagem de erro aparece:
ata2: reset falhou, desistindo (reset failed, giving up)
Note que após a segunda mensagem de erro, o sistema continuará o processo normal de inicialização. Além da demora, não há impacto no sistema. Contanto que os drives SATA estejam fisicamente presentes, eles serão detectados adequadamente.
Sistemas AMD Sun Blade X8400 Server Module de quatro soquetes que não tenham memória configurada no node 0 entrarão em pane durante a inicialização. Sistemas devem ser configurados com memória no node 0 para prevenir a pane do kernel.
Instalações em dispositivos espelhos de LVM através do Anaconda ainda não são suportadas. Esta funcionalidade será adicionada em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
Ao instalar o Red Hat Enterprise Linux 5 a partir de um diretório em um servidor NFS contendo imagens ISO do Red Hat Enterprise Linux, o Anaconda pode exibir a seguinte mensagem de erro:
Impossível ler metadados dos pacotes. Isto pode ser devido a algum diretório do repositório de dados estar faltando. Verifique se a sua árvore de instalação foi gerada corretamente. Não é possível abrir/ler o arquivo repomd.xml para o repositório:
Este problema ocorre se o diretório contendo as imagens ISO também contém uma árvore de instalação parcialmente desempacotada (por exemplo, o diretório /images da primeira imagem ISO). A presença de tais diretórios resulta no erro mencionado acima.
Para prevenir este erro, desempacote árvores apenas em diretórios que não sejam aqueles contendo as imagens de instalação ISO.
O registro em /var/log/boot.log durante a inicialização não está disponível nesta versão do Red Hat Enterprise Linux 5. Uma funcionalidade equivalente será adicionada em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
Tanto o kexec quanto o kdump podem executar o despejo em discos conectados a um controlador accraid.
Para contornar este problema, use o scp para executar o despejo através de rede. Alternativamente, você também pode fazer o despejo em disco através de um controlador diferente.
A execução do tvtime e do xawtv com o módulo de kernel bttv faz com que o sistema trave. Este problema será resolvido num lançamento intermediário iminente do Red Hat Enterprise Linux 5.
Para contornar este problema, adicione o parâmetro mem=3000m à linha boot do kernel.
O CD Supplementary deste lançamento contém os Mozilla plugins flash-plugin e acroread-plugin. Todos estes plugins são de 32 bit e tal como é recomendado, não devem ser instalados com navegadores de 64 bit, como o Firefox.
Instalar um convidado totalmente virtualizado, utilizando uma mídia de instalação dividida, especialmente CD ROMs múltiplos, pode falhar quando solicitado a troca de CDs de instalação. Durante o processo de instalação OS de convidado, os usuários podem não conseguir montar ou ejetar os CDs de instalação, o que impede a instalação de completar.
Recomenda-se que utilize o recipiente de monitor QEMU para trocar as imagens de CD-ROM durante o processo de instalação OS de convidado. O procedimento segue abaixo:
Abra um recipiente VNC gráfico para o convidado OS.
Desmonte o dispositivo de CD-ROM no convidado OS.
Mude para o recipiente de monitor QEMU, pressionando Ctrl-Alt-2.
Execute o comando eject hdc.
Execute o caminho do comandochange hdc para o CD-ROM no sistema do host >.
Retorne para o console do convidado OS, pressionando Ctrl-Alt-1.
Monte o dispositivo do CD-ROM no convidado OS.
Note que ao utilizar um cliente VNC regular, o servidor X da máquina poderá encontrar alguma dificuldade para interpretar o Ctrl-Alt-2 e o comando Ctrl-Alt-1. Para contornar este problema no virt-manager, use sticky keys. Pressionar Ctrl três vezes o torna "adesivo" até que o próximo não modificador seja pressionado. Assim, para enviar Ctrl-Alt-1, pressione Ctrl duas vezes, antes de pressionar o Ctrl-Alt-1.
Algumas máquinas que utilizam cartões gráficos NVIDIA podem apresentar gráficos ou fontes corrompidas ao utilizar o instalador de gráfico ou durante um login gráfico. Para driblar este problema, mude para um console virtual e retorne para a máquina X original.
O Red Hat Enterprise Linux 5 Driver Update Model cria imagens modificadas initrd, todas as vezes que um pacote kmod, que inclui um driver de caminho de inicialização modificador, é instalado. Futuramente, o número de imagens initrd de backup poderão preencher a partição do /boot, especialmente se o sistema passar por várias atualizações de driver ajustáveis.
Recomenda-se que você monitore o espaço livre na partição /boot caso desempenhe atualizações de drivers com freqüência. Você pode abrir mais espaço no /boot, removendo imagens antigas initrd, estes arquivos terminam em .img0, .img1, .img2 etc.
O kernel de virtualização do Red Hat Enterprise Linux pode não funcionar corretamente com mais de 64GB de memória. Para inicializar o kernel de virtualização em máquinas com mais do que 64GB de memória física instalada, você pode ter que adicionar dom0_mem=4G mem=64G à linha de comando do kernel. Por exemplo:
title Red Hat Enterprise Linux Server (2.6.18-4.el5xen) root (hd0,0) kernel /xen.gz-2.6.18-4.el5 dom0_mem=4G mem=64G module /vmlinuz-2.6.18-4.el5xen ro root=LABEL=/ module /initrd-2.6.18-4.el5xen.img
A execução automática de mídia removível encontra-se atualmente desabilitada. Para instalar pacotes a partir do CD Supplementary do Red Hat Enterprise Linux, inicie o instalador do CD manualmente usando o seguinte comando:
system-cdinstall-helper /media/caminho-para-o-drive-montado
Ao atualizar do Red Hat Enterprise Linux 4 para o Red Hat Enterprise Linux 5, o Guia de Implementação não é instalado automaticamente. Você precisa usar o pirut para instalá-lo manualmente após o término da atualização.
Um erro no autofs previne que múltiplas montagens funcionem corretamente.
Durante uma expiração, se o último componente multi-mount a ser verificado não tiver uma montagem correspondente enquanto outros componentes estiverem ocupados, o autofs determina incorretamente que o multi-point possa vir a expirar. Isto faz com que o multi-point torne-se parcialmente expirado, o que resulta no multi-point não respondendo a pedidos de montagem e 'expire runs' adicionais.
Para resolver este problema permanentemente, atualize o autofs usando o comando yum update autofs.
O sistema pode não reinicializar com sucesso em um kernel kexec/kdump se o X estiver rodando e usando um driver que não seja o vesa. Este problema existe apenas com o conjunto de chips gráficos ATI Rage XL.
Se o X estiver rodando em um sistema equipado com o ATI Rage XL, certifique-se de que esteja usando o driver vesa para que possa reinicializar com sucesso em um kernel kexec/kdump.
A criação de um convidado totalmente virtualizado usando uma boot.iso em um compartilhamento NFS montado em modo leitura-escrita não concluirá corretamente. Para contornar este problema, monte o compartilhamento NFS como apenas-leitura.
Se você não puder montar o compartilhamento NFS como apenas-leitura, copie a boot.iso para o diretório /var/lib/xen/images/ local.
Esta seção contém informações que não sejam específicas para nenhuma outra seção deste documento.
Este lançamento do Red Hat Enterprise Linux inclui um Guia de Implementação abrangente. Para acessá-lo, vá até
(no painel superior) => => Red Hat Enterprise Linux .A Red Hat tem a intenção de oferecer versões completamente localizadas do Guia de Implementação para todos os idiomas suportados. Se você instalou uma versão localizada do Guia de Implementação, é recomendável que você faça a atualização do mesmo quando houver uma atualização disponível no Red Hat Network.
O Red Hat Enterprise Linux 5 inclui uma amostra de tecnologia dos recursos de virtualização baseados no Xen para o i686 e para o x86-64, assim como a infra-estrutura de software necessária para gerenciar um ambiente virtualizado.
A implementação de virtualização no Red Hat Enterprise Linux 5 baseia-se no hypervisor, o que facilita a implementação da virtualização com sobrecarga computacional extremamente baixa através da paravirtualização. Com processadores Intel Virtualization Technology or AMD AMD-V, a virtualização no Red Hat Enterprise Linux 5 também permite a execução de sistemas operacionais não modificados em modo de virtualização total.
A virtualização no Red Hat Enterprise Linux 5 também traz:
Libvirt, uma biblioteca que oferece uma API portátil e consistente para o gerenciamento de máquinas virtuais
Gerenciador de Máquina Virtual (Virtual Machine Manager), um utilitário gráfico para o monitoramento e gerenciamento de máquinas virtuais
Suporte à máquinas virtuais através do instalador, bem como a habilidade de executar o kickstart de máquinas virtuais
O Red Hat Network também suporta máquinas virtuais.
Atualmente, a funcionalidade de virtualização tem as seguintes limitações:
Quando a virtualização está habilitada, a suspensão para RAM e a suspensão para disco não são suportadas, e o redimensionamento de freqüência de CPU não pode ser executado.
Convidados virtualizados por hardware não podem ter mais do que 4GB de memória virtual.
Convidados completamente virtualizados não podem ser salvos, restaurados, ou migrados.
O comando xm create não possui um gráfico equivalente no Gerenciador de Máquina Virtual.
A virtualização suporta apenas o componente bridged networking (conexão de rede com ponte). Todas as ferramentas correspondentes usadas por clientes escolhem esta opção por padrão.
A política SELinux padrão da Red Hat para virtualização permite apenas que arquivos de configuração sejam escritos em /etc/xen, arquivos de registro em /var/log/xen/, e arquivos de disco (incluindo despejos de memória) em /var/lib/xen. Estes padrões podem ser alterados usando a ferramenta semanage.
O hypervisor incluído neste lançamento de virtualização não reconhece o NUMA, e portanto a performance em máquinas NUMA pode não ser o ideal. Isto será consertado em uma versão futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
Para driblar este problema, habilite o memory node interleaving no BIOS da máquina NUMA. Isto garante um desempenho mais consistente.
Domínios paravirtualizados atualmente não suportam mapeamento de teclas além do en-US. Portanto, outros teclados talvez não sejam capazes de reproduzir certos caracteres. Isto será consertado em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
O kernel virtualizado não pode usar a função kdump.
Imagens qcow e vmdk não são suportadas. Ao configurar convidados manualmente, imagens baseadas em dispositivos físicos ou lógicos devem usar o tipo phy:. Para imagens baseadas em arquivos, configure o tipo de imagem para tap:aio: para convidados paravirtualizados e para file: para convidados completamente virtualizados.
Domínios paravirtualizados podem detectar automaticamente apenas movimentos relativos do mouse, e a movimentação do ponteiro é um tanto quanto irregular. Isto será consertado em atualizações futuras do Red Hat Enterprise Linux 5.
Para que um convidado paravirtualizado disponha de um console operativo, você precisa especificar console=xvc0 na linha de comando do kernel.
Quando sistemas operacionais convidados são configurados para usar arquivos esparsos, pode faltar espaço em disco no dom0. Tais ocorrências impedem que escritas em disco de convidados sejam completadas, e podem causar a perda de dados em convidados. Além disso, convidados que usem arquivos esparsos não sincronizam E/S com segurança.
Sendo assim, é recomendável que você use arquivos não-esparsos. Para configurar convidados para que usem arquivos não-esparsos, use a opção --nonsparse ao executar um virt-install.
O Red Hat Enterprise Linux 5 agora inclui a versão 2.2 do Servidor HTTP Apache. Esta versão traz algumas melhoras com relação à versão 2.0, incluindo:
Melhores módulos de cache (mod_cache, mod_disk_cache, e mod_mem_cache)
Uma nova estrutura para suporte de autenticação e autorização, no lugar dos módulos de segurança incluídos em versões anteriores
Suporte para balanço de carga do proxy (mod_proxy_balancer)
Suporte para o manuseio de grandes arquivos (maiores do que 2GB) em plataformas de 32 bits
As seguintes mudanças foram efetuadas à configuração padrão do httpd:
A configuração padrão não carrega mais os módulos mod_cern_meta e mod_asis
O módulo mod_ext_filter é agora carregado como parte da configuração padrão
Se você está atualizando a partir de um lançamento anterior do Red Hat Enterprise Linux, a configuração do httpd precisará ser atualizada para httpd 2.2. Para maiores informações, consulte http://httpd.apache.org/docs/2.2/upgrading.html.
Note que quaisquer módulos de terceiros compilados para httpd 2.0 devem ser recompilados para httpd 2.2.
A versão 5.1 do PHP agora faz parte do Red Hat Enterprise Linux 5. Esta versão introduz uma série de mudanças à linguagem, assim como melhorias de desempenho significantes. É possível que alguns scripts tenham que ser adaptados para que possam ser usados com a nova versão. Por favor consulte o link abaixo para maiores informações sobre a migração do PHP 4.3 para o PHP 5.1:
http://www.php.net/manual/en/migration5.php
O executável /usr/bin/php é agora compilado usando a linha de comando SAPI CLI, ao invés do SAPI CGI. Use /usr/bin/php-cgi para SAPI CGI. O executável php-cgi também inclui suporte para FastCGI.
Os seguintes módulos de extensão foram adicionados:
A extensão mysqli, uma nova interface desenvolvida especialmente para o MySQL 4.1 (incluído no pacote php-mysql)
date, hash, Reflection, SPL e SimpleXML (incluídos no pacote php)
pdo e pdo_psqlite (no pacote php-pdo)
pdo_mysql (no pacote php-mysql)
pdo_pgsql (no pacote php-pgsql)
pdo_odbc (no pacote php-odbc)
soap (no pacote php-soap)
xmlreader e xmlwriter (no pacote php-xml)
dom (substituindo a extensão domxml; no pacote php-xml)
Os seguintes módulos de extensão não são mais incluídos:
dbx
dio
yp
overload
domxml
O sistema PEAR agora é incluído no pacote php-pear. Somente os seguintes componentes do PEAR estão incluídos no Red Hat Enterprise Linux 5:
Archive_Tar
Console_Getopt
XML_RPC
O Red Hat Enterprise Linux 5 agora oferece suporte básico à partições de troca (swap) e sistemas de arquivos não-root criptografados. Para usar estas funcionalidades, adicione as entradas apropriadas em /etc/crypttab e referencie os dispositivos criados em /etc/fstab.
Abaixo encontra-se um exemplo de entrada em /etc/crypttab:
my_swap /dev/hdb1 /dev/urandom swap,cipher=aes-cbc-essiv:sha256
Isto cria o bloco de dispositivo criptografado /dev/mapper/my_swap, o qual pode ser referenciado em /etc/fstab.
Abaixo encontra-se um exemplo de entrada em /etc/crypttab para um volume de sistemas de arquivos:
my_volume /dev/hda5 /etc/volume_key cipher=aes-cbc-essiv:sha256
O arquivo /etc/volume_key contém uma chave de criptografia em texto plano. Você também pode especificar none como o nome de arquivo da chave. Isto configura o sistema para que peça a chave de criptografia durante a inicialização.
É recomendável usar o LUKS (Linux Unified Key Setup) para configurar volumes do sistema de arquivos. Para fazê-lo, siga estes passos:
Crie o volume criptografado usando cryptsetup luksFormat
Adicione a entrada necessária em /etc/crypttab
Configure o volume manualmente usando cryptsetup luksOpen (ou reinicialize o sistema)
Crie um sistema de arquivos no volume criptografado
Adicione a entrada necessária em /etc/fstab
Os comandos mount e umount não suportam mais o NFS diretamente. Não há mais um cliente NFS incorporado. Um pacote independente, nfs-utils, o qual oferece os auxiliares /sbin/mount.nfs e /sbin/umount.nfs, deve ser instalado para esta finalidade.
O CUPS printer browsing em uma sub-rede local pode ser configurado através da ferramenta gráfica system-config-printer, ou através da interface Web do CUPS, em http://localhost:631/.
Para usar difusões direcionadas para printer browsing entre sub-redes, abra o /etc/cups/cupsd.conf nos clientes e modifique BrowseAllow @LOCAL para BrowseAllow ALL.
Placas de vídeo ATI baseadas no conjunto de chips R500 são suportadas apenas para o driver vesa, e não são suportadas pelo Red Hat Enterprise Linux 5 em monitores externos, projetores LCD ou suporte 3D acelerado.
O up2date está sendo aposentado em favor do yum (Yellowdog Updater Modified). Desta forma, recomendamos que você revise quaisquer scripts que dependam do up2date que o seu sistema esteja utilizando atualmente. Para maiores informações sobre o yum, consulte a sua página man através do comando man yum. Você também pode consultar a documentação instalada sob os diretórios /usr/share/doc/yum-<versão> e /usr/share/doc/yum-metadata-parser-<versão> (substitua <versão> pelas versões correspondentes do yum e do yum-metadata-parser instaladas).
O Red Hat Directory Server é um servidor baseado no LDAP que centraliza os dados da empresa e da rede em um registro baseado em rede e independente do sistema operacional. É provável que substitua os componentes de servidor OpenLDAP, o qual será aposentado após o Red Hat Enterprise Linux 5. Para maiores informações sobre o Red Hat Directory Server, consulte http://www.redhat.com/software/rha/directory/.
O driver i810 suporta todos os conjuntos de chips gráficos integrados da Intel, do i810 ao i965. Entretanto, suporte aos conjuntos de chips i830 (e mais recentes) é limitado. O driver i810 pode apenas ser configurado para os modos de vídeo listados no BIOS. Se a sua máquina tiver um conjunto de chips i830 ou mais recente instalado, execute o seguinte comando para determinar os modos disponíveis:
grep Mode: /var/log/Xorg.0.log
Modos marcados com um asterisco (*) podem ser selecionados.
Os BIOSes de vídeo de vários laptops não oferecem um modo que combine com o tamanho nativo do painel. Portanto, o modo escolhido pode parecer esticado, distorcido, ou com bordas pretas. Devido a isto, se o modo que você escolher não funcionar corretamente, você precisará de uma atualização de BIOS do fornecedor do seu hardware para que o tamanho nativo do painel funcione corretamente.
O Red Hat Enterprise Linux 5 inclui suporte para Smart Cards, o que possibilita o armazenamento seguro para o seu par de chaves e um certificado de chave pública correspondente. Estas chaves são protegidas através de uma senha que você precisa fornecer quando for necessário fornecer uma chave ou certificado no Smart Card.
A implementação de Smart Cards em um ambiente Red Hat Enterprise Linux 5 permite que você faça proveito de funcionalidades como o Kerberos e o S/MIME para aumentar a segurança em relação à autenticação. O Red Hat Enterprise Linux 5 suporta o seguinte:
Axalto Cyberflex 32K e-Gate
Cartões DoD CAC
Para configurar a autenticação através de Smart Cards, a sua rede precisará ser equipada com o Red Hat Directory Server e o Red Hat Certificate System. Para maiores informações sobre Smart Cards, consulte o capítulo sobre Single Sign-On do Guia de Implementação do Red Hat Enterprise Linux.
Este lançamento do Red Hat Enterprise Linux 5 inclui suporte para o adaptador ipw3945 (Intel PRO/Wireless 3945ABG Network Connection). O disco Red Hat Enterprise Linux 5 Supplementary contém o driver, o daemon, e o firmware necessários para suportar este adaptador.
Para habilitar o suporte ao adaptador ipw3945 wireless, procure por pacotes com nomes de arquivo contendo "3945" no disco Red Hat Enterprise Linux 5 e instale-os.
O rawio é uma interface obsoleta, embora o Red Hat Enterprise Linux 5 ainda inclua suporte para a mesma. Se você tiver um aplicativo que acesse dispositivos usando o rawio, é altamente recomendável que você modifique-o para que abra o dispositivo de bloco usando o sinalizador O_DIRECT. A interface rawio continuará sendo incluída durante o ciclo de vida do Red Hat Enterprise Linux 5, mas é candidata à remoção em um lançamento futuro.
Atualmente, E/S Assíncronas (Asynchronous I/O - AIO ) em sistemas de arquivos são suportadas apenas em modo O_DIRECT ou não-buffer. Além disso, note que a interface de interrogação assíncrona não está mais presente, e que E/S assíncronas não são mais suportadas em canalizações.
O ctmpc é um driver obsoleto mas vai ser incluído em todo o ciclo e vida do Red Hat Enterprise Linux 5, embora seja um candidato à remoção de versões futuras.
O Red Hat Enterprise Linux 5 agora suporta módulos de política e semanage. Módulos de política simplificam a criação e a distribuição de personalizações de políticas e de políticas de terceiros através do uso das ferramentas semodule e checkmodule.
A semanage é uma ferramenta de gerenciamento de políticas que modifica a configuração do SELinux. Ela também permite que você configure contextos de arquivos, etiquetagem de componentes de rede, e mapeamento de usuários de Linux para SELinux.
A interface de dispositivos raw foi aposentada no Red Hat Enterprise Linux 5. O mapeamento de dispositivos raw é agora configurado através de regras udev.
Para configurar o mapeamento de dispositivos raw, adicione as entradas necessárias em /etc/udev/rules.d/60-raw.rules nos seguintes formatos:
Para nomes de dispositivos:
ACTION=="add", KERNEL="<nome do dispositivo>", RUN+="raw /dev/raw/rawX %N"
Para números maiores/menores:
ACTION=="add", ENV{MAJOR}="A", ENV{MINOR}="B", RUN+="raw /dev/raw/rawX %M %m"
Substitua <nome do dispositivo> pelo nome do dispositivo que você precisa vincular (por exemplo, /dev/sda1). "A" e "B" são os números maiores/menores do dispositivo que você precisa vincular, e X é o número do dispositivo raw que você quer que o sistema use.
Se você atualmente tiver um arquivo /etc/sysconfig/rawdevices grande, converta-o com o seguinte script:
#!/bin/sh grep -v "^ *#" /etc/sysconfig/rawdevices | grep -v "^$" | while read dev major minor ; do if [ -z "$minor" ]; then echo "ACTION==\"add\", KERNEL==\"${major##/dev/}\", RUN+=\"/usr/bin/raw $dev %N\"" else echo "ACTION==\"add\", ENV{MAJOR}==\"$major\", ENV{MINOR}==\"$minor\", RUN+=\"/usr/bin/raw $dev %M %m\"" fi done
Red Hat Enterprise Linux 5 suporta a família QLogic do iSCSI HBA (Host Bus Adapters). No momento, somente a interface ISCSI para estes quadros é suportada (usando o driver qla4xxx).
Além disso, o Red Hat não suporta atualmente estes quadro como Ethernet NIC, pois essa habilidade requer o driver qla3xxx. Este problema será contornado em um lançamento menor futuro do Red Hat Enterprise Linux 5.
Para explorar ao máximo o conjunto de instruções para aplicativos de 31 bits do IBM System z, é recomendável que você use a opção -march=z900. Para aplicativos de 64 bits, o gcc usará o conjunto de instruções do IBM System z por padrão.
O iSeries ODBC Driver para Linux foi substituído pelo iSeries Access para Linux, o qual pode ser baixado a partir do seguinte link:
http://www.ibm.com/eserver/iseries/access/linux/
O iSeries Access para Linux oferece acesso baseado em Linux a servidores iSeries, e permite que você:
Acesse o DB2 UDB (Universal Database) para iSeries usando o ODBC Driver
Estabeleça uma sessão 5250 em um servidor iSeries a partir de um cliente Linux
Acesse o DB2 UDB através do driver EDRS (Extended Dynamic Remote SQL)
Suporte plataformas de 32 bits (i386 e PowerPC) e de 64 bits (x86-64 e PowerPC)
O Red Hat Enterprise Linux não suporta mais o IBM Power4 iSeries.
Esta seção contém informações sobre a implementação do Programa de Atualização de Drivers do Red Hat Enterprise Linux 5.
No Red Hat Enterprise Linux 5, é possível construir pacotes atualizados de módulos de kernel que dependam da ABI atual do kernel, e não de um número de versão específico do kernel. Isto facilita a construção de kernels que possam ser usados com uma variedade de kernels do Red Hat Enterprise Linux 5, ao invés de com apenas uma única versão. O site http://www.kerneldrivers.org/ contém mais informações sobre o processo de empacotamento, assim como vários exemplos.
Note que os seguintes problemas também foram identificados:
Drivers bootpath distribuídos como pacotes kmod não são suportados oficialmente.
Sobrescrever drivers embutidos no kernel não é suportado no momento.
Estes problemas serão consertados em uma atualização futura do Red Hat Enterprise Linux 5.
O comportamento do carregamento de módulos no Red Hat Enterprise Linux 5 mudou desde últimos lançamentos do Red Hat Enterprise Linux. Os módulos incluídos no pacote de kernel do Red Hat Enterprise Linux 5 são assinados, conforme era o caso no Red Hat Enterprise Linux 4. Entretanto, em kernels do Red Hat Enterprise Linux 5, não é mais possível carregar um módulo assinado a partir de outro kernel.
Isto significa que um módulo incluído na distribuição inicial do Red Hat Enterprise Linux 5 não pode ser carregado em atualizações de kernel futuras. Isto ajuda a impedir que usuários carreguem módulos não suportados em um sistema. A Red Hat suporta apenas módulos que são assinados e incluídos em uma distribuição.
Se você quiser carregar um módulo antigo, você pode tentar recompilá-lo sem assinatura. Alternativamente, você pode remover a assinatura do arquivo binário usando o seguinte comando:
objcopy -R .module_sig <nome-do-módulo>-mod.ko <nome-do-módulo>-nosig.ko
É recomendável que você converse com um Representante do Suporte Global da Red Hat antes de tentar carregar módulos não assinados.
Esta seção contém informações sobre o suporte a idiomas no Red Hat Enterprise Linux 5.
Neste lançamento, o SCIM (Smart Common Input Method) substituiu o IIIMF como método de entrada para idiomas Asiáticos assim como para outros idiomas. O módulo de método de entrada padrão do GTK para o SCIM é o scim-bridge, e para o Qt é o scim-qtimm.
As teclas de atalho para ativar os diversos idiomas estão listadas abaixo:
Todos os idiomas: Ctrl-Espaço
Japonês: Zenkaku-Hankaku ou Alt-`
Coreano: Shift-Espaço
Se o SCIM estiver instalado, ele executa como opção padrão para todos os usuários.
Após instalar ou remover pacotes do mecanismo SCIM, é recomendável iniciar uma nova sessão de área de trabalho para que as mudanças sejam refletidas no menu de idiomas do SCIM.
Para habilitar o suporte adicional a alguns idiomas Asiáticos, você precisará instalar os pacotes de suporte a idiomas necessários. Veja abaixo uma lista destes idiomas e o comando que você precisa rodar (como root) para instalar o suporte ao idioma correspondente:
Assamês — yum install fonts-bengali m17n-db-assamese scim-m17n
Bengali — yum install fonts-bengali m17n-db-bengali scim-m17n
Chinês — yum install fonts-chinese scim-chewing scim-pinyin scim-tables-chinese
Guzerate — yum install fonts-gujarati m17n-db-gujarati scim-m17n
Hindi — yum install fonts-hindi m17n-db-hindi scim-m17n
Japonês — yum install fonts-japanese scim-anthy
Kannada — yum install fonts-kannada m17n-db-kannada scim-m17n
Coreano — yum install fonts-korean scim-hangul
Malayalam — yum install fonts-malayalam m17n-db-malayalam scim-m17n
Marati — yum install fonts-hindi m17n-db-marathi scim-m17n
Oriya — yum install fonts-oriya m17n-db-oriya scim-m17n
Punjabi — yum install fonts-punjabi m17n-db-punjabi scim-m17n
Sinhala — yum install fonts-sinhala m17n-db-sinhala scim-m17n
Tamil — yum install fonts-tamil m17n-db-tamil scim-m17n
Telugo — yum install fonts-telugu m17n-db-telugu scim-m17n
Também recomendamos que você instale o scim-bridge-gtk e o scim-qtimm ao habilitar suporte a idiomas adicionais. O pacote scim-bridge-gtk previne possíveis conflitos de binários com aplicativos de terceiros compilados com versões antigas da libstdc++.
Note que pacotes para o suporte a idiomas adicionais também estão disponíveis para o OpenOffice (openoffice.org-langpack-<código do idioma>_<locale>) e para o KDE (kde-i18n-<idioma>). Estes pacotes também podem ser instalados através do yum.
Uma nova ferramenta de configuração de usuários chamada im-chooser foi adicionada, e permite que você facilmente desabilite ou habilite o uso de métodos de entrada na sua área de trabalho. Se o SCIM estiver instalado mas você não quiser que ele execute na sua área de trabalho, você pode desabilitá-lo usando o im-chooser.
Durante a inicialização do X, xinput.sh agora lê ~/.xinputrc ou /etc/X11/xinit/xinputrc ao invés de efetuar buscas em arquivos de configuração em ~/.xinput.d/ ou /etc/xinit/xinput.d/.
A versão do Firefox no Red Hat Enterprise Linux 5 é compilada com o Pango, o qual proporciona melhor suporte para certos alfabetos Índicos e também alguns alfabetos CJK (sigla em Inglês que significa Chinês, Japonês e Coreano).
Para desabilitar o uso do Pango, defina MOZ_DISABLE_PANGO=1 em seu ambiente antes de lançar o Firefox.
Agora existe suporte para o efeito negrito artificial em fontes que não possuam o efeito negrito como padrão.
Novas fontes para o Chinês foram adicionadas: AR PL ShanHeiSun Uni (uming.ttf) e AR PL ZenKai Uni (ukai.ttf). A fonte padrão é a AR PL ShanHeiSun Uni, a qual contém mapas de bits incorporados. Se você preferir fontes delineadas, adicione a seguinte seção ao seu arquivo ~/.font.conf:
<fontconfig> <match target="font"> <test name="family" compare="eq"> <string>AR PL ShanHeiSun Uni</string> </test> <edit name="embeddedbitmap" mode="assign"> <bool>false</bool> </edit> </match> </fontconfig>
O submenu IM do menu de contexto do Gtk2 não aparece mais como padrão. Entretanto, você pode habilitá-lo através do seguinte comando:
gconftool-2 --type bool --set '/desktop/gnome/interface/show_input_method_menu' true
Suporte à renderização de CJK (Chinês, Japonês, e Coreano) foi removido da instalação em modo texto do Anaconda. A instalação em modo texto será aposentada no futuro, uma vez que os métodos de instalação por GUI, VNC ou kickstart são preferidos.
Os seguintes pacotes estão obsoletos e agendados para remoção no Red Hat Enterprise Linux:
gtk+
gdk-pixbuf
glib
Estes pacotes estão sendo removidos em favor da gtk2 stack, a qual oferece melhor funcionalidade, especialmente em termos de internacionalização e manuseio de fontes.
Se você precisar exibir texto em Chinês, Japonês, ou Coreano (CJK) no console, você precisa configurar um buffer de quadros (frame buffer), e então instalar o bogl-bterm e rodar o bterm no buffer de quadros.
Esta seção aponta as diferenças entre as versões 2.6.9 (na qual o Red Hat Enterprise Linux 4 é baseado) e 2.6.18 (a qual o Red Hat Enterprise Linux 5 irá herdar) efetivas a partir do dia 12 de Julho de 2006. Funções adicionais nas quais estamos trabalhando atualmente (por exemplo, virtualização) e que irão aparecer mais tarde nas versões 2.6.18 ou 2.6.19 não são abordadas aqui. Ou seja, esta lista mostra somente o que já está incluído na árvore do Linus, e não o que ainda está em desenvolvimento. Conseqüentemente, esta listagem não engloba todas as novas funcionalidades do Red Hat Enterprise Linux 5, embora ofereça uma boa visão geral do que pode ser esperado. Além disso, note também que esta seção destaca apenas as mudanças mais significativas, e assim sendo, não é totalmente abrangente. A listagem não menciona uma série de melhorias ao suporte de hardware em baixo nível, nem informações sobre drivers de dispositivos.
Informações mais detalhadas podem ser obtidas no seguinte endereço:
http://kernelnewbies.org/LinuxChanges
Preempção do Big Kernel Lock (2.6.10)
Consertos de antecipação voluntária (2.6.13) (subconjunto do Red Hat Enterprise Linux 4)
Suporte para herança de prioridades (priority inheritance, ou PI) em espaço de usuário para futexes, útil para aplicativos rodando em tempo real (2.6.18)
Referência: http://lwn.net/Articles/178253/
Nova primitiva de bloqueio de mutex (2.6.16)
Timers de alta resolução (2.6.16)
Ao contrário da API de tempo limite de baixa resolução implementada no kernel/timer.c, hrtimers oferece maior resolução e precisão dependendo da configuração e recursos do sistema. Estes timers são atualmente usados para itimers, POSIX timers, nanosleep e precise in-kernel timing.
Escalonadores de E/S modulares e dinamicamente comutáveis (2.6.10)
Este recurso era dinâmico somente através de uma opção de inicialização no Red Hat Enterprise Linux 4, além de ser disponível somente no âmbito do sistema inteiro, ao invés de individualmente por fila
Conversão para tabela de páginas de quatro níveis (2.6.11)
Possibilita aumento de 512GB para 128TB de memória em arquiteturas x86-64
Nova implementação de Canalização (2.6.11)
Melhoria de 30-90% na largura da banda de canalização
Buffer circular possibilita maior armazenamento temporário
"Big Kernel Semaphore": transforma o Big Kernel Lock em um semáforo
Reduz latência através da subdivisão de longos períodos de espera de bloqueio e através da inclusão da preempção voluntária
X86 "SMP alternatives"
Otimiza uma única imagem de kernel durante a execução de acordo com a plataforma disponível
Referência: http://lwn.net/Articles/164121/
libhugetlbfs
Permite que aplicativos usem suporte a huge pages no Linux sem precisar alterar o código fonte
Pacote kernel-headers
Substitui o pacote glibc-kernheaders
Oferece melhor compatibilidade com a nova funcionalidade headers_install do kernel 2.6.18
Notáveis mudanças relacionadas ao kernel header:
Arquivo de cabeçalho <linux/compiler.h> foi removido, uma vez que não é mais utilizado
Macros _syscallX() foram removidas; espaço de usuário deve usar syscall() da biblioteca do C em seu lugar
Arquivos de cabeçalho <asm/atomic.h> e <asm/bitops.h> foram removidos. O compilador do C oferece as suas próprias funções atomic embutidas que são mais adequadas para programas de espaço de usuário.
Conteúdo previamente protegido com #ifdef __KERNEL__ é agora removido completamente com a ferramenta unifdef. Sendo assim, não é mais eficaz definir __KERNEL__ para visualizar partes que não deveriam ser visualizadas em espaço de usuário.
A macro PAGE_SIZE foi removida de algumas arquiteturas devido à variação em tamanhos de páginas. Espaço de usuário deve usar sysconf (_SC_PAGE_SIZE) ou getpagesize().
Vários arquivos de cabeçalho foram removidos para oferecer melhor integração com o espaço de usuário
kexec e kdump (2.6.13)
O diskdump e o netdump foram substituídos pelo kexec e pelo kdump, os quais garantem a inicialização mais rápida e a criação de vmcores do kernel mais confiáveis, para fins de diagnóstico. Para maiores informações e instruções de configuração, por favor consulte /usr/share/doc/kexec-tools-<versão>/kexec-kdump-howto.txt (substitua <versão> pela versão correspondente do pacote kexec-tools instalado).
Note que no momento, kernels virtualizados não podem usar a função kdump.
inotify (2.6.13)
As seguintes syscalls fornecem a interface de usuário para este comando: sys_inotify_init, sys_inotify_add_watch, e sys_inotify_rm_watch.
Conector de Eventos de Processos (2.6.15)
Notifica eventos fork, exec, id change, e exit para espaço de usuário para todos os processos.
Estes eventos podem ser relevantes para aplicativos de contabilidade/auditoria (por exemplo, ELSA), monitoramento de atividades do sistema (por exemplo, top), segurança, e gerenciamento de recursos (por exemplo, CKRM). A semântica proporciona as partes integrantes de recursos como espaço de nomes por usuário, "arquivos como diretórios" e sistemas de arquivos versionados.
Subsistema RTC (RealTime Clock) genérico (2.6.17)
splice (2.6.17)
Novo mecanismo de E/S que evita a cópia de dados durante a transferência dos mesmos entre aplicativos
Referência: http://lwn.net/Articles/178199/
ext3
Suporte para atributos estendidos em inodes grandes em ext3: economiza espaço e melhora o rendimento em alguns casos (2.6.11)
Suporte para caminhos múltiplos para mapeadores de dispositivos
Suporte ACL para NFSv3 e NFSv4 (2.6.13)
NFS: suporta leituras em grande escala e escritas através da rede (2.6.16)
O cliente NFS Linux agora suporta transferências de até 1MB
Mudanças ao VFS
Os consertos (patches) "shared subtree" foram fundidos (2.6.15)
Referência: http://lwn.net/Articles/159077/
Atualização Big CIFS (2.6.16)
Traz várias melhorias de desempenho assim como suporte para Kerberos e CIFS ACL
autofs4: atualizado para proporcionar suporte de montagem direta para autofs de espaço de usuário (2.6.18)
Ativadores principais do cachefs (2.6.18)
Implementação de segurança multinível para o SELinux (2.6.12)
Subsistema de auditoria
Suporte para filtragem baseada em processo-contexto (2.6.17)
Mais comparadores de regras de filtragem (2.6.17)
TCP/UDP getpeercon: permite que aplicativos com enfoque em segurança obtenham o contexto de segurança completo de um processo no outro lado de um soquete usando uma associação segura de IPSec. Se apenas informações ao nível de MLS ou a interoperabilidade com sistemas Unix legados forem necessárias, O NetLabel pode ser usado ao invés do IPSec.
Vários módulos de congestionamento de TCP foram adicionados (2.6.13)
IPv6: suporte a vários novos dados sockopt/auxiliares em API avançada (2.6.14)
IPv4/IPv6 - UFO (UDP Fragmentation Offload) Abordagem espalha-junta (2.6.15)
O UFO é um recurso onde a pilha do kernel do Linux passa a funcionalidade de fragmentação de IP de grandes datagramas UDP para o hardware. Isto reduz a sobrecarga da pilha em relação à fragmentação de grandes datagramas UDP para pacotes de tamanho MTU.
Inclusão do subsistema nf_conntrack (2.6.15)
O subsistema existente de rastreamento de conexões no netfilter só pode lidar com IPv4. Existem duas alternativas para incluir o suporte para rastreamento de conexões para IPv6; ou duplicar todo o código de rastreamento de conexões para IPv6, ou (a alternativa adotada por estas atualizações) criar uma camada genérica para lidar com ambos IPv4 and IPv6 e portanto precisar criar somente um módulo de ajuda de rastreamento de conexão de sub-protocolo (TCP, UDP, etc.). Na verdade, o nf_conntrack é capaz de trabalhar com qualquer protocolo de três camadas.
IPv6
Seleção de endereço fonte em conformidade com o RFC 3484 (2.6.15)
Inclusão de suporte para preferência de roteador (RFC4191) (2.6.17)
Inclusão de sondagem de alcance de roteador (RFC4191) (2.6.17)
Suporte adicional para Tabelas de Roteamento Múltiplas e Roteamento de Políticas
Atualizações para redes sem fio
Suporte para criptografia e descarga de fragmentação de hardware
Suporte para QoS (WME), "wireless spy support"
PTK/GTK mesclados
Suporte para CCMP/TKIP e WE-19 HostAP
Driver BCM43xx wireless
Driver ZD1211 wireless
WE-20, versão 20 das extensões wireless (2.6.17)
Inclusão do software independente de hardware da camada MAC, "Soft MAC" (2.6.17)
Inclusão de autenticação do tipo LEAP
Inclusão de descarga de segmentação genérica (GSO) (2.6.18)
Pode melhorar o rendimento em alguns casos, embora precise ser habilitado através do ethtool
DCCPv6 (2.6.16)
Esta seção enumera apenas as funções mais genéricas.
Suporte para x86-64 APIC em cluster (2.6.10)
Suporte para Infiniband (2.6.11)
Hot plug
Inclusão de funções genéricas de adição/remoção de memória e funções de suporte para o hot plug de memória (2.6.15)
Melhorias de SATA/libata, suporte adicional a hardware
Um manipulador de erros libata totalmente reconstruído, devendo resultar em um subsistema SATA mais robusto podendo recuperar-se de uma gama mais variada de erros
Enfileiramento de Comandos Nativos (Native Command Queuing - NCQ). NCQ é a versão SATA do enfileiramento de comandos etiquetado - a habilidade de poder ter vários pedidos de E/S pendentes ao mesmo tempo para o mesmo drive (2.6.18).
Suporte para hot plug (2.6.18)
Suporte para EDAC (2.6.16)
O objetivo do EDAC é detectar e relatar erros que venham a ocorrer no sistema.
Inclusão de um novo driver para o mecanismo Intel(R) I/OAT DMA (2.6.18)
Cpusets (2.6.12)
Cpusets agora oferecem um mecanismo para atribuir um grupo de CPUs e Nós de Memória a um grupo de tarefas. Cpusets restringem a alocação de CPU e memória de tarefas apenas aos recursos disponíveis através do atual cpuset de uma tarefa, um recurso essencial no gerenciamento do despacho dinâmico de tarefas em grandes sistemas.
Alocador de blocos NUMA-aware (2.6.14)
Cria blocos em múltiplos nós e os gerencia de uma forma que a localização das alocações é otimizada. Cada nó tem sua própria lista de blocos vazios, usados, e totalmente usados. Todas as alocações de objetos para um nó acontecem a partir de listas específicas de cada nó.
Migração de swap (2.6.16)
A migração swap permite a mudança da localização física de páginas entre nós em um sistema NUMA durante a execução do processo
Huge pages (2.6.16)
Inclusão de suporte à diretivas NUMA para huge pages: a função huge_zonelist() na camada de diretivas de memória oferece uma lista de zonas ordenadas por distâncias NUMA. A camada hugetlb procura nesta lista uma zona com huge pages atualmente disponíveis, mas que também encontra-se na lista de nós do cpuset atual.
Huge pages agora obedecem aos cpusets
Contadores VM por-zona
Oferece estatísticas de VM por zona, necessárias para determinar o estado de memória de uma zona
Netfilter ip_tables: Alocação NUMA-aware (2.6.16).
Multi-núcleo
Inclusão de um novo domínio de agendador para representar multi-núcleos com caches compartilhadas entre eles. Isto possibilita decisões de escalonamento de CPU mais inteligentes, melhorando bastante o desempenho do sistema em alguns casos (2.6.17).
Diretiva de economia de energia para o escalonador de CPU: em CPUs multi-núcleo/smt, o consumo de energia pode ser melhorado deixando alguns pacotes inativos enquanto outros ficam com toda a carga, ao invés de distribuir tarefas para todos as CPUs.
( amd64 )
[1] Este material pode ser distribuído apenas sujeito aos termos e condições estipulados na Open Publication License, v 1.0, disponível em http://www.opencontent.org/openpub/.